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Contratações equivocadas e trocas de técnico têm prejudicado o time

Muitas contratações e trocas de técnico não foram suficientes para que o Joinville ficasse longe da zona de rebaixamento da Série B do Campeonato Brasileiro. Desde a pré-temporada, 16 jogadores chegaram ao clube. Alguns já saíram, como Didi, Jorge Mutt, Gelson e Márcio Santos.

O gerente de marketing Jairo Anello lembra que as mudanças, na maioria das vezes, ocorreram por falta de adaptação por parte dos cinco técnicos que passaram pelo JEC desde o começo do ano.

– Os jogadores são contratados com referências e com expectativas, mas às vezes não dá certo – disse.

O caso mais famoso que exemplifica bem o que diz Anello é o do zagueiro Márcio Santos. Tetracampeão mundial, o jogador chegou ao clube como estrela. Mas a estréia, tão cobrada e esperada por torcedores, foi um desastre. Jogando em casa, o time perdeu por 4 a 2 do América-RN, com falhas de Márcio Santos nos quatro lances que resultaram no gol.

Outra "bruxa" que ronda o time é a que manda jogadores para o departamento médico. Dos que foram contratados, Jonatas, Coracini, Alessandro e Valbson já tiveram problemas. Valbson não deve jogar por duas semanas por causa de estiramento na coxa.

O atacante Luciano Roger, no clube desde o Estadual, também está parado e não tem previsão de volta. O Joinville também não conseguiu segurar os jogadores que considera bons.

– Os que deram certo foram contratados por outros times – disse Anello.

É o caso de Didi, que saiu do clube dizendo que resolveria problemas pessoais, mas acabou acertando com o Bahia. O meia Jorge Mutt, também contratado com grande expectativa de que fosse arrumar o meio-de-campo do time, logo recebeu proposta do Grêmio e não pensou muito antes de abandonar o JEC.

Houve também jogadores contratado e dispensados por incompatibilidade com o treinador. Na lista, estão Gelson, Matera, Fabrício e Agamenon.

– Mas os jogadores que vieram formam um bom time – contou Anello.

O problema, segundo ele, é que os treinadores não conseguem, em geral, manter um time-base. A cada jogo um atleta se machuca ou é expulso.

– Tivemos um pouco de má sorte, mas nos últimos quatro anos, essa é nossa média mais baixa de contratações – afirmou o gerente.

CARLA ARGOLO/DIÁRIO CATARINENSE

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